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Mostrando postagens de agosto, 2017

Da cruz à solidão!

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Olá, essa conversa é com você, que tantas vezes olhou para mim sem me ver e me ouviu sem me escutar. A você, que tantas vezes prometeu me seguir de perto e, sem saber por quê, se distanciou das pegadas que lhe deixei no mundo para que você não se perdesse.  A você, que nem sempre acredita que estou ao seu lado, que me procura sem me achar e às vezes perde a esperança em me encontrar. A você, que de vez em quando pensa que eu sou apenas uma lembrança e não compreende que estou vivo. Eu sou o começo e o fim; sou o caminho para você não se desviar, a verdade para que você não erre, e a vida para que você não morra. Meu tema favorito é o amor, que foi minha razão para viver e para morrer. Eu fui livre até o fim; tive um ideal claro e o defendi com o meu sangue para salvar você. Fui mestre e servidor, sou sensível à amizade e há muito tempo espero pela sua.  Ninguém como eu conhece sua alma, seus pensamentos, seu proceder, e sei muito bem quão grande é o seu valor. Sei que talvez sua

As coisas que pedimos em oração exigem de nós capacidade para recebê-las!

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Você está pronto para receber aquilo que tanto deseja? Aquilo que gostaria que fosse pra sempre, que jamais se acabasse e que você poderia olhar todos os dias e dizer “é meu”. Está pronto para ter isso durante todos os dias de sua vida? Provavelmente dirá que sim, afinal, todos nós queremos algo que permaneça e que não vá embora. Existe uma crônica chamada “medo da eternidade”, de Clarice Lispector. Ela, quando criança, adorava balas e então sua irmã lhe dá um chiclete pela primeira vez, dizendo que aquilo era uma bala que nunca se acabava. A garota ficou maravilhada com aquilo. Uma bala? Que dura para sempre? Isso era fantástico! Ter aquilo que ela gostava tanto ao seu alcance sempre que quisesse. Porém, o que ela não sabia é que o chiclete duraria mesmo para sempre -a menos que o perdesse, e quem seria louco de perder a eternidade?!- mas o doce dele não. Quando a menina se deu conta, já não havia mais doce, apenas aquela goma elástica com gosto de nada. E então? Ela disfarçou

Paixão? Carinho? Amor!

Esse texto é pra você… Pra você que ama e não é amado. Pra você que ama e é amado. Pra você que é amado mas que não ama. Pra você que acha que ama mas não ama. Pra você que acha que não ama mas na verdade ama. Pra você que se engana que ama mas na verdade não ama. Pra você que se engana que não ama mas na verdade ama! Esse texto é pra mim… Que já amei sem ser amado. Que já fui amado sem amar. Que já achei que amava mas não amava. Que achei que não amava mas amava. Que me enganei que amava mas na verdade não amava. Que me enganei que não amava quando na verdade estava cheio de amor! Esse texto é pra nós… Nós que já sofremos por amar. Nós que já sofremos por não amar. Nós que já amamos de maneira errada. Nós que nunca amamos de verdade. Nós que não sabemos nada sobre o amor! Quando comecei a escrever esse post, tinha em mente falar sobre meus sentimentos. Sobre tudo que tenho pensado, sentido e falado nesses últimos meses a respeito do amor. Iria escrever sobre como é ruim amar